As coisas não deveriam ser assim, as pessoas não deveriam
ter medo de amar, não deveriam sentir-se inseguras perto de alguém e muito menos
duvidando do seu próprio potencial.
Apesar da minha grande evolução “sentimental”, eu ainda
tenho medo, eu ainda consigo chorar quando as coisas não dão certo, mas eu já
consigo me recompor com maior facilidade, e o segredo é simples, confiar,
acreditar.
Eu não gostaria de
ver que você se tornou alguém pelo qual eu nunca me interessaria, eu realmente
perco o interesse, não sou do tipo que vai gostar se você não ligar, ou que vou
me apaixonar caso você resolva me ignorar, minhas reações sempre serão recíprocas
as suas, e por favor, não seja o tipo de homem que sempre desprezei, uma boa
conversa e uma boa risada sempre serão priorizadas por mim, eu me perco na
intensidade de cada momento, de cada frase ou verdade, sinceramente? Isso me derrete,
já o silêncio me leva ao chão, não abrindo espaço para qualquer tipo de
entrega.
Talvez eu apenas não seja do tipo que gosta de sofrer, mesmo
reconhecendo que toda dor tem seu lado bom, seu lado solitário que é necessário
às vezes e faz bem para o autoconhecimento, mas a dor na sua totalidade não faz
bem, ela deixa os arredores carregados, com suas cores sóbrias que vão tirando a
luz por onde passam, tornando tudo vazio, corrosivo.
Os pensamentos negativos adoram invadir nossas frustrações,
proponde-lhes brindes e valsas, ai é que percebo toda minha evolução, quando eu
simplesmente quebro a taça, me nego a ceder, entendo a dor mas não a torno
minha aliada, eu simplesmente recomeço outra vez, escuto uma música e quando eu
acordo um novo dia sorri pra mim, muitas coisas podem mudar, mas a sequência
será sempre a mesma, e por mais repetitivo que pareça, depois da tempestade
sempre vem um dia ensolarado, e vice-versa.
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