24 de set. de 2014

Vice-versa.

As coisas não deveriam ser assim, as pessoas não deveriam ter medo de amar, não deveriam sentir-se inseguras perto de alguém e muito menos duvidando do seu próprio potencial.
Apesar da minha grande evolução “sentimental”, eu ainda tenho medo, eu ainda consigo chorar quando as coisas não dão certo, mas eu já consigo me recompor com maior facilidade, e o segredo é simples, confiar, acreditar.
 Eu não gostaria de ver que você se tornou alguém pelo qual eu nunca me interessaria, eu realmente perco o interesse, não sou do tipo que vai gostar se você não ligar, ou que vou me apaixonar caso você resolva me ignorar, minhas reações sempre serão recíprocas as suas, e por favor, não seja o tipo de homem que sempre desprezei, uma boa conversa e uma boa risada sempre serão priorizadas por mim, eu me perco na intensidade de cada momento, de cada frase ou verdade, sinceramente? Isso me derrete, já o silêncio me leva ao chão, não abrindo espaço para qualquer tipo de entrega.
Talvez eu apenas não seja do tipo que gosta de sofrer, mesmo reconhecendo que toda dor tem seu lado bom, seu lado solitário que é necessário às vezes e faz bem para o autoconhecimento, mas a dor na sua totalidade não faz bem, ela deixa os arredores carregados, com suas cores sóbrias que vão tirando a luz por onde passam, tornando tudo vazio, corrosivo.
Os pensamentos negativos adoram invadir nossas frustrações, proponde-lhes brindes e valsas, ai é que percebo toda minha evolução, quando eu simplesmente quebro a taça, me nego a ceder, entendo a dor mas não a torno minha aliada, eu simplesmente recomeço outra vez, escuto uma música e quando eu acordo um novo dia sorri pra mim, muitas coisas podem mudar, mas a sequência será sempre a mesma, e por mais repetitivo que pareça, depois da tempestade sempre vem um dia ensolarado, e vice-versa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário