Em solidão constante
Brindando com o silêncio dos
próprios pensamentos
Por que estás só?
Mas por que não deveria estar?
O amor é admirável demais, para
aceitá-lo de quem vier, de um qualquer.
O menosprezo não é intencional,
mas o jardim de expectativas está em regresso
E isso não é triste, mas não é derradeiro
Quem sabe opcional, uma espécie
de “sensatez motivacional “
Ah, a sapiosexualidade
Misturada com inúmeras verdades
Complexidade misturada com
dualidade
Mas quem não é?
É tanta pluralidade, que já és
singular aos olhos
Seria uma hipérbole dizer “sou
diferente”?
Não o diferente especial, mas
aquele que é turbulento, que remexe tudo por dentro
São muitas emoções, algumas pela
metade, outras compactadas. Bem guardadas, quase explosivas.
Nostalgia boa é aquela da
infância ... brincar com “massinha de
modelar”
Maleáveis, moldáveis, isso sim
era ter poder.
Você entende? As constantes
voltas, pensamentos desconcentrados
Às vezes retorna, às vezes
simplesmente... muda o trajeto
Muda o assunto, muda por que já
nem faz mais sentindo
Porque já cansou-se de explicar.
Porque já cansou-se de explicar.