11 de dez. de 2010

Adeus

Hoje me senti estranha ao ver que você estava partindo novamente, e é sempre assim, você vem como uma onda, que só deixa marcas na areia ao partir.
Hoje te vi tão feliz, mas seus olhos denunciavam sua insegurança e às vezes penso que você só está mentindo, como uma capa de proteção contra essa minha vaidade, sinceramente não creio que já tenha me esquecido, mas isso é o que eu mais quero acreditar, que você me despreza, quem sabe assim sigo em frente, esbarrando meio a portas menos óbvias que as que tenho encontrado. 
Diferente de todas as promessas que me fiz, algo mudou aqui dentro. 
Chega de você, chega dos dias que tento te encontrar ou até mesmo fico te esperando mesmo sabendo que você não vai ter coragem. Te esqueço e sigo em frente, me torno aquela que você nunca mais vai ter, aquela que você vai ver ir embora como se nunca tivesse ficado.
Você brincou como quis, e não te tiro a razão, somos jovens, amadores em toda essa história que chamam de amor. Tome seu caminho e decida sua vida porque dessa vez você não está em meus planos. Estou aberta para novas descobertas, não há por que sofrer com a indecisão, se é você o incerto.
Vou começar a ser feliz realmente, não viver daquele prazer momentâneo que você me dava, e quando você notar que perdeu tempo demais tentando me fazer sentir saudade, você estará longe das minhas memórias, realmente histórias como essa chegam a ser medíocres, a dor que alimenta o ego!

Uma história real de e para uma querida amiga.

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